Assojaf-MG participa do 14º Encontro do COJAF em Brasília

A Assojaf-MG esteve presente no 14º Encontro do Coletivo Nacional da Fenajufe de Oficiais e Oficialas de Justiça Avaliadores Federais (COJAF), realizado em Brasília neste sábado (29) e domingo (30). O presidente Marco Antônio Paiva Nogueira Júnior integrou a programação do sábado como painelista do Eixo 2, em uma exposição técnica e estratégica sobre a criação do cargo próprio dos Oficiais de Justiça no Poder Judiciário da União.
Ao abordar o tema, Marco apresentou uma análise detalhada do cenário atual, que classificou como desfavorável tanto ao retorno do cargo próprio quanto à criação de uma carreira específica. Segundo ele, a realidade vivida pelo segmento hoje — marcada por esvaziamento e fragilidade institucional — exige prudência e responsabilidade antes de qualquer avanço reivindicatório mais profundo.
Durante sua fala, o presidente da Assojaf-MG alertou para o impacto potencial de propostas que, embora bem-intencionadas, podem gerar efeitos adversos para toda a categoria.
“Os riscos para os Oficiais e para os próprios empregos são enormes, motivo pelo qual é indispensável avaliar cuidadosamente as consequências de cada proposta. A criação de uma carreira própria não aclara o nosso caminho; ao contrário, aprofunda as sombras das consequências. E nem nós, nem aqueles que dependem de nós, podem suportar o peso fatal das incertezas”, destacou.
Clique AQUI para assistir a participação completa do presidente da Assojaf-MG no 14º COJAF
Além do painel conduzido por Marco, o encontro tratou de uma série de temas essenciais para o futuro da carreira. Debates envolveram a Resolução 600/2024 do CNJ, a modernização da atividade dos Oficiais de Justiça diante das novas tecnologias e da Inteligência Artificial, os impactos das ferramentas eletrônicas na rotina profissional, avanços legislativos como os PLs 4750/25 e 3084/25, além de pautas estruturantes como Indenização de Transporte (IT), GAE, PCCS, desjudicialização, porte de arma e aposentadoria especial. Também foram discutidos os desafios orçamentários previstos para 2026 em função do calendário eleitoral e os riscos à categoria diante de propostas que transferem atribuições para agentes privados.
Após os debates, os encaminhamentos apresentados foram levados à votação e a proposta do cargo próprio foi rechaçada por ampla maioria. As sugestões aprovadas serão encaminhadas à Diretoria Executiva da Fenajufe, já que o COJAF não possui caráter deliberativo.
A Assojaf-MG esteve representada, ainda, pela coordenadora da Federação, Juliana Rick e pelas delegadas e delegados Munira de Oliveira Lage, Lúcia Bernardes, Gerson Apenzeller, Gabriela Ahnert e Wesley Alexsander da Silva que acompanharam as discussões, contribuíram com o diálogo e reforçaram a participação ativa da dos Oficiais de Justiça mineiros no evento.
Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo